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minissérie brasileira
minissérie brasileira
Os Maias é uma minissérie brasileira exibida pela Rede Globo entre 9 de janeiro e 23 de março de 2001, em 44 capítulos.
Todos os direitos reservado à Rede Globo.
Adaptada
do romance homônimo de Eça de Queiroz, foi escrita por Maria Adelaide
Amaral, João Emanuel Carneiro e Vincent Villari e dirigida por Emílio di
Biasi e Del Rangel, unindo tramas e elementos de outro romance de Eça, A
Relíquia, tendo direção geral e núcleo de Luiz Fernando Carvalho.
Foi reprisada no Canal Viva de 6 de março a 2 de maio de 2012, substituindo Dona Flor e Seus Dois Maridos.
Todos os direitos reservado à Rede Globo.
Adaptada
do romance homônimo de Eça de Queiroz, foi escrita por Maria Adelaide
Amaral, João Emanuel Carneiro e Vincent Villari e dirigida por Emílio di
Biasi e Del Rangel, unindo tramas e elementos de outro romance de Eça, A
Relíquia, tendo direção geral e núcleo de Luiz Fernando Carvalho.
Foi reprisada no Canal Viva de 6 de março a 2 de maio de 2012, substituindo Dona Flor e Seus Dois Maridos.
Resumo da obra "Os Maias" de Eça de Queirós
A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade do
séc. XIX. Conta-nos a história de três gerações da família Maia.
A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia,
nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro
da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e
proteccionista à portuguesa, casa-se, contra a vontade do pai, com a filha de
um antigo negreiro, Maria Monforte, de quem tem dois filhos – um menino e uma
menina. Mas a esposa após conhecer Tancredo, um príncipe italiano que Pedro
alvejara acidentalmente enquanto caçava, acabaria por o abandonar para fugir
com o Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o
paradeiro. O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô,
após o suicídio de Pedro da Maia, devido ao desgosto da fuga da mulher que tanto
amava.
Carlos passa a infância com o avô, recebendo uma educação rígida.
Principalmente direccionada à educação e só depois à religião. Forma-se depois,
em Medicina, em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura,
onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Damaso
Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros.
Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de
Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria
Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos segue-a
algum tempo sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado
por ela, para visitar, como médico, a sua governanta que adoecera.
Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes
estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.
Castro
Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era
sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
Entretanto,
chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que
a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe dissera,
continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa
herança. Essa mulher era Maria Monforte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto,
também a mães de Carlos. Os amantes eram irmãos.
Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação –
incestuosa – com a irmã, sem que esta saiba que são irmãos. Afonso da Maia, o
velho avô, ao descobrir que Carlos, mesmo sabendo que Maria Eduarda é sua irmã,
continua com a relação, morre de desgosto.
Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o
estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.
O romance termina
com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com
Portugal e com Ega, que lhe diz: - "Falhámos a vida, menino!".
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