sexta-feira, 26 de maio de 2017

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 indicações de livros

Gilberto Freyre


 

Casa-Grande e Senzala

 

Casa-Grande & Senzala é um livro do sociólogo brasileiro Gilberto Freyre publicado em 1933.
Freyre apresenta a importância da casa-grande na formação sociocultural brasileira, assim como a da senzala na complementação da primeira. Além disso, Casa-Grande & Senzala enfatiza a formação da sociedade brasileira no contexto da miscigenação entre os brancos, principalmente portugueses, dos negros das várias nações africanas e dos diferentes indígenas que habitavam o Brasil.
Na opinião de Freyre, a própria arquitetura da casa-grande expressaria o modo de organização social e política do Brasil, o patriarcalismo. Tal estrutura seria capaz de incorporar os vários elementos que comporiam a propriedade fundiária do Brasil Colônia. Do mesmo modo, o patriarca proprietário da terra considerado dono de tudo que nela se encontrasse: escravos, parentes, filhos, esposa, amantes, padres, políticos. Este domínio se estabeleceu incorporando tais elementos e não de excluindo-os. O padrão se expressa na casa-grande que é capaz de abrigar desde escravos até os filhos do patriarca e suas respectivas famílias.
Freyre também desmistifica a noção de determinação racial na formação de um povo, no que dá maior importância àqueles culturais e ambientais. Com isso refuta a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior devido à miscigenação. Antes, aponta para os elementos positivos da formação cultural brasileira oriundos desta miscigenação entre culturas tão distintas.


Sobrados e Mucambos

Gilberto Freyre


Publicado em 1936, "Sobrados e Mucambos" avalia o declínio do patriarcado rural do século XIX. Enfrequecida pelo declínio da escravidão e pressionada pelas forças da modernidade que vem de fora, a aristocracia se vê obrigada a trocar a casa-grande pelos sobrados urbanos, enquanto seus ex-escravos saem das senzalas e instalam-se nos casebres de barro e palha dos bairros pobres das cidades.
 
 
 

Da Senzala à Colônia – 5ª edição

Emília Viotti da Costa 
 
Neste livro fundamental, a autora demonstra que a abolição dos escravos no Brasil representou apenas uma etapa na liquidação da estrutura colonial, mas golpeou duramente a velha classe senhorial e coroou um processo de transformações que se estendeu por toda a primeira metade do século XIX. Tal processo prenunciava a transição da sociedade senhorial para a empresarial, do trabalho escravo para o assalariado, da monarquia para a República.


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