terça-feira, 19 de junho de 2018

Postagem 63
A Aprendizagem Histórica E os Professores de História

Editora: Appris Editora
Autor: Marcos Roberto Barbosa


SINOPSE:

Este livro analisa e discute questões que dizem respeito à aprendizagem Histórica e apresenta perspectivas metodológicas de professores de história, que estão no inicio da carreira de docente
e que atuam numa conjuntura de mudanças no que tange às funções e às finalidades do ensino de História em nossa sociedade. De formador de uma identidade que visava promover o sentimento nacional nos cidadãos.
O ensino de História tem se preocupado com a formação de uma identidade fragmentada em subgrupos que procura reforça a autonomia pessoal e a individualidade. Essas mudanças pedem outros métodos e encaminhamentos que possam viabilizar uma aprendizagem Histórica significativa no contexto escolar. Nesse sentido: as discussões mais atentas tem refletido a respeito da necessidade de formação do pensamento histórico dos estudantes e o conceito de consciência histórica  tem procurado atender a essa demanda por formação do pensamento histórico, pois possibilita a criação de indenidade por meio do exercício narrativo de identificar a vida nos fluxos do tempo.

Os capítulos deste livro procuram situar essas questões tendo como referência as prescrições curriculares, focalizando como estes documentos entendem a aprendizagem Histórica. E o que sugerem no que diz respeito aos encaminhamentos metodológicos para o trabalho pedagógico dos professores com os conteúdos no contexto da sala de aula. Esta obra procura demostrar como professores com os conteúdos no contexto    da sala de aula.

Esta obra procura demostrar como professores iniciantes de História se organizam em temas metodológicos. Neste desafio de promover uma aprendizagem Histórica significativa e que dê conta de atender as atuais demandas para o Ensino de História.






quinta-feira, 14 de junho de 2018

postagem 62

Brasil colônia

O período colonial brasileiro é o mais extenso, são 322 anos desde o desembarque de Pedro Alvares  Cabral ao sul da costa da futura cidade de Porto Seguro ( fundada em 1534 ).

Colonização lucrativa

Extenso e distante, o Brasil era um desafio administrativo para os portugueses, mas a metrópole impôs uma rentável politica econômica que transferiu as riquezas da colônia para seus cofres.

O Brasil é um país que possui grande extensão territorial (8.514.876 Km2), sendo considerado um país continental. Essa grande área já passou por diversas divisões administrativas. O Tratado de Tordesilhas (1494) foi o primeiro responsável por uma divisão no território que hoje corresponde ao Brasil, na qual a porção leste ficou sob domínio de Portugal e a porção oeste pertencendo à Espanha. 

Outra divisão ocorreu com as Capitanias Hereditárias (1534), que consistiu na fragmentação do território brasileiro em quinze faixas de terra. Numa alternativa de administração territorial, o império português disponibilizou a algum membro da corte que fosse de confiança do Rei, uma das capitanias. Os donatários deveriam governar e promover o desenvolvimento da capitania na qual se tornasse responsável.

A primeira divisão politica 



capitanias que prosperaram

As capitanias de Pernambuco (Donatários: Duarte Coelho Pereira, o primeiro(1534-1554) o último Luís do Rego Barreto (1817-1821)). E a outra capitania e a de São Vicente (Donatários:Martim Afonso de Sousa, o primeiro(1533-1571) e Antônio Carneiro de Sousa, o último (1708-1753)

No aspecto produtivo, o país conheceu no período dois grandes ciclos econômicos, o ciclo do açúcar e o ciclo da mineração, sendo que cada um deles iria moldar de certa forma o processo de ocupação das regiões do país. O caso do açúcar foi responsável pela ocupação da região Nordeste, e o caso dos metais preciosos, pela ocupação das regiões do Sudeste brasileiro e demais localidades no interior do país.

No período foi marcante também a relação dos portugueses com os indígenas, resultando em assimilação, dispersão e genocídio. Situação parecida sofreram os africanos escravizados que vieram para o país para trabalharem nas lavouras e minas da colônia.

Inúmeras guerras também foram travadas nesse período, seja internamente, com tribos indígenas ou revoltas populares, ou mesmo com outras nações que tentaram ocupar partes dos territórios portugueses, como os franceses e os holandeses.

A distinta origem dos grupos étnicos que deram origem à população brasileira resultou também em uma rica expressão cultural, como pode ser visto na música e nas danças. A Igreja Católica também teve contribuição sobre esse aspecto cultural, em virtude, sobretudo, do controle que tinha sobre a educação e os comportamentos sociais.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

postagem 59

Do feudalismo ao capitalismo



Por volta do século XII, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: o capitalismo. A característica essencial do novo sistema é o fato de, nele, o trabalho ser assalariado e não servil, como no feudalismo. Outros elementos típicos do capitalismo: economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com lucro.
O capitalismo surge com o desenvolvimento do comércio, depois das primeiras Cruzadas. Foi se formando aos poucos durante o período final da Idade Média e só atingiu toda a Europa depois do século XVI. A partir daí evoluiu até os nosso dias, passando por etapas bem características: pré-capitalismo, capitalismo comercial, capitalismo industrial e a etapa atual é chamada capitalismo financeiro.

Da Idade Média até hoje, o capitalismo passou por quatro fase diferentes, cada uma com características próprias, mais isso não quer dizer que uma eliminou a outra, mas, que ficou em destaque, em maior evidencia, mesmo porque não é homogeneo a transição em todos os lugares.
A primeira, chamada pré-capitalismo, corresponde ao período de formação desse sistema. Nessa época - séculos XII a XV, aproximadamente - já existiam características gerais do capitalismo, mas o trabalho assalariado ainda não estava generalizado.
No início o capitalismo foi comercial. Entre XV e XVIII, aproximadamente, o trabalho assalariado já estava generalizado e a atividade comercial suplantara a agrícola e a industrial.
A Revolução Industrial provoca a terceira etapa do desenvolvimento do sistema capitalista, agora com a supremacia da atividade industrial. Essa nova fase, chamada capitalismo industrial. surgiu na Inglaterra, no século XVIII, e foi, aos poucos, se estendendo ao resto do mundo, no Brasil, por exemplo, a industrialização data de meados do século XX. AINDA HOJE HÁ NAÇÕES QUE NÃO PASSARAM PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, vivendo em geral na agricultura.
A etapa atual (predominante) do capitalismo, nos países em que ele mais se desenvolveu, é chamada capitalismo financeiro. Nele, industria, comércio, agricultura e pecuária dependem dos empréstimos bancários. É a hegemonia da atividade bancária.

15oo a chegada dos portugueses

Entre o final do século XV e o inicio do século XVI, a população mundial situava-se , segundo algumas estimativas, em torno de quatrocentos milhões de habitantes, cerca de dois terços dessa população concentrava-se na ÁSIA e na EUROPA. 

Eram regiões de intensa atividade agrícola, manufatureira e mercantil, onde se destacavam, por exemplo , o uso do arado no campo, o câmbio de moedas e títulos financeiros e as operações comerciais entre mercados distantes e diferenciados.

Em outros continentes, como a América e a África, as manufaturas em argila, madeira e metais conviviam com o cultivo manual e a coleta florestal.

Hoje, no limiar do século XXI, a população mundial passa de seis bilhões de pessoas. Em muitos países , o arado deu lugar a tratores e colheitadeiras, O comercio internacional movimentava diariamente milhões de toneladas de mercadorias e bilhões de dólares.

A informação e as redes mundias de computadores anulam as distancias, aproximando as sociedades e integrando os mercados num mundo econômica e culturalmente cada vez mais globalizado.  

Essas mudanças, aceleradas no último meio século, já se esboçaram quinhentos anos atrás, no avanço do capitalismo sobre o feudalismo, na aproximação dos mercados, das sociedades e das culturas. Esse longo processo, que moldou o mundo contemporâneo, teve seu grande centro de irradiação na Europa ocidental.